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terça-feira, 25 de novembro de 2014

TRÊS VOZES

Bruna Beber, Dugueto Shabazz e Pardal no espetáculo Três Vozes, dirigido por Olívia Araújo. Três poetas representando diferentes cidades (Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) fazem da poesia, do hip-hop e do  rock ‘n’ roll uma só melodia.
A apresentação aconteceu no dia 11 de Abril de 2010, no Itaú Cultural. 

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Verdadeiros encontros inspiram

Há dias já que não escrevo uma linha aqui, pois bem, hoje resolvi dar o ar da graça. Talvez porque, justamente hoje, passou por minha casa, depois já de algum tempo, o meu irmão, Timóteo, e como não nos vemos com frequência, conversamos a faltar-nos boca. Sobre o que falamos? Pois é, sobre muitas coisas. Somos, eu diria, seres trans, e como seres trans não podemo falar de uma coisa só. No final concordamos que o mundo anda mal, que a burrice e a imbecilidade crescem em proporções assustadoras, que o desejo de poder e a maldade se aninha em lugares sacro-santos, mas que a despeito de toda porcaria que vigora no mundo e no micro-cosmo Brasil, vale a pena, ainda assim sonhar com um mundo melhor de verdade, mesmo que os imbecis nos faça, às vezes, duvidar disso. Bom, depois dessa conversa, fiquei pensando em como a literatura tem me salvado de tantas coisas, sim, pois a literatura é em si uma experiência das mais enriquecedoras, de modo que é possível dizer que após a leitura de uma boa obra literária o sujeito é já outro, já não é o mesmo que iniciara a leitura, nem verá o mundo e a vida da mesma forma. Segundo Llosa "La ficción es un sucedáneo transitorio de la vida. El regreso a la realidad es siempre un empobrecimiento brutal: la comprobación de que somos menos de lo que soñamos". A literatura seria ao mesmo tempo fuga e metáfora da realidade, ela é, também, a pergunta sobre o quanto há de realidade e/ou de invenção no "real", afinal, o que é a realidade senão uma construção feita a partir da representação do que seja o real? É assim que:

"Cuando leemos novelas no somos los que somos habitualmente, sino también los seres hechizos entre los cuales el novelista nos traslada. El traslado es una metamorfosis: el reducto asfixiante que es nuestra vida real se abre y salimos a ser otros, a vivir vicariamente experiencias que la ficción vuelve nuestras. Sueño lúcido, fantasía encarnada, la ficción nos completa, a nosotros, seres mutilados a quienes ha sido impuesta la atroz dicotomía de tener una sola vida y los apetitos y fantasias de desear mil. Ese espacio entre nuestra vida real y los deseos y las fantasías que le exigen ser más rica y diversa es el que ocupan las ficciones". (p. 21 - Mario Vargas Llosa en: La verdad de las mentiras)
No fim e ao cabo, fica sempre a certeza de que a vida é justamente aquilo que fazemos dela, assim como o real é também aquilo que tomamos como real, mesmo que apenas para nós, que burrice e a imbecilidade são tão velhas quanto a fome e que o mundo pode ser muito bom sim para alguns, ou para muitos. O problema mesmo é definir a qualidade daquilo que é bom. Bom, eu prefiro as boas conversas, os bons encontros, como os de hoje, não dispenso a companhia dos livros e de todos os fantasmas que lhes povoam, pois a vida lá fora anda tão sem graça, sem sal, que se não fossem alguns bons amigos, a literatura e a cachaça...   

Sem correção, escrito e publicado de supetão, qualquer erro é menor q o seu perdão leitor amigo.


J. F. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Flutuar das Nuvens - Publicado n'O Progresso'


Hoje (07/07), há mais motivos para me alegrar. Foi publicado no jornal O Progresso, de Dourados-MS, um outro poema, de nossa autoria - O flutuar das nuvens.

"Às vezes a gente pensa que está
dizendo bobagem e
está fazendo poesia."

Dizia Mario Quintana.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Tenho fome

Pois é... sumi mesmo... tenho uma boa desculpa para isso...
Mas volto com algo que "deve" ser bom.


Aquilo que a Filosofia e Poesia fazem... só a Mosé para conseguir explicar.

sábado, 24 de maio de 2014

Zygmunt Bauman e a Pós-Modernidade


Luiz Felipe Pondé fala sobre a Pós-Modernidade. Uma leitura mais acessível, à partir da ótica de Bauman.